VOTAÇÃO PRA CAPA

1. 2. 3.

Salve, salve, amigos do blog. Iniciando aqui uma votação pra definir a capa da primeira edição do fanzine online. Vocês escolhem.
Votem, é grátis e não custa nada (só o clique do rato). Votem na 1, 2 ou 3 na sequência das imagens que aparecem no post. Votem por coment.
Abraço

Mais uma possível capa

Olá, pessoas!! Postando uma nova ilustração do Jack.
Outra possível capa. Agradeço as palavras de apoio que estou recebendo.
You Rocks, folks!!!

Acompanhem!

Em very, very breve

Em breve, a minissérie Chuva Vermelha, estrelada por Jack, o vampiro-morto-vivo-fodanchão-caçador-de-demonhos.
Confiram uma das artes cotadas pra capa

EARTH SAGA VOL.1

Salve, amigos.
Segue meu primeiro fanzine compartilhado no blogger.
Earth Saga é um projeto de mangá shonen futurista (foderoso, hein XD)
Hiro Yuugi é um jovem estudante (e loser nas horas vagas) que vê sua vida mudar completamente quando ele é recrutado pelo Serviço Obrigatório da Frota Espacial.
Neste primeiro nuúmero vemos uma apresentação dos personagens da história.
Era um projeto interessante, que interrompi lá por 2003. Espero poder retomá-lo.
Em breve, o novo projeto de Comics Chuva Vermelha, minissérie de ação e terror (foda).

Abaixo o link pra download de Earth Saga:

http://www.4shared.com/folder/vKCN6IAT/_online.html

http://www.megaupload.com/?d=P9J02IZO

Fragments

Uma parede de azulejo azul claro. A primeira imagem que me vem na cabeça. Talvez a sala de parto do hospital. Um carpete verde, último andar de um prédio de apartamentos em Osasco, São Paulo. É tudo que me lembro do começo.
Uma viagem, mudança de cidade. Agora estou em Araraquara, interior de São Paulo. Clima agradável, odor de laranja no ar produzido pela queima do bagaço da fruta pela indústria de sucos local. Perfume esse que até hoje sinto falta. Infância, escola, amigos, valentões, brigas, menininhas. Meu primeiro vídeo game, desenhos na TV, Jaspion, Jiraya, Kamen Rider Black, Thundercats e He-man. Filmes da década de 80 que assisto até hoje. E claro, Histórias em Quadrinhos. Talvez meu passatempo favorito na época. Turma da Monica, Pequeno Ninja, Street Fighter e o que mais pudesse conhecer ou o que meu bolso pequeno de criança permitia. Depois veio o anime e mangá, estourando na época com o desenho Cavaleiros do Zodíaco, lá por 1994. Lembro que antes disso não apreciava muito desenhos japoneses. Mas lembrava do Speedy Racer e outros poucos que passavam antigamente. Revista Herói, pra acompanhar a programação. Virou febre na época. Comecei a ler mangás, roteiro interessante, desenho prático, finalizado a nanquim às vezes com trabalho em retícula, enquadramentos básicos, na maioria close ou meio corpo, salvo as cenas de ação, bem movimentadas. Prático ao executar o trabalho e cumprir o prazo, pois um desenhista (e no caso da maioria dos mangakás, sua equipe) ao entrar na indústria, qualquer que seja, tem que aprender a lidar com isso. Hoje vemos muito desses trabalhos nipônicos por aí. Se tornou bem popular por aqui, o que achei interessante, pois na minha época parecia que só eu gostava. O pessoal só assistiu Cavaleiros por um tempo, depois desencanou. Bom eu também hoje não me considero muito Fã, a não ser do trabalho máximo de Otomo Katsuhiro chamado Akira. (Já ouviram falar? É realmente, REALMENTE o melhor anime/mangá que eu já vi. Só por ser um anime/mangá a não exaltar a cultura EMO difundida no país pelo anime Death Note e pela banda Fresno e similares já se consagra.) Mas voltemos.
Impossível uma criança que não gostasse de cultura pop (só mais tarde vim a entender o que é isso) não conhecer os super-heróis americanos. Capas e uniformes coloridos, Poses de homens gigantescos e suas companheiras inspiradas em modelos russas e alemãs. Histórias padrões como alienígena-mal-que-escolhe-atacar-grande-metrópole-pra-então-destruir/conquistar-o-mundo-impedido-posteriormente-por-um-ou-equipe-de-heróis-anabolizados fizeram enorme sucesso antigamente, e continua sua formula ate hoje, sendo os roteiros lapidados e mais detalhados com o passar do tempo, dando atenção inclusive ao relacionamento entre os personagens, ou criticando (ou expressando) o cotidiano, a violência, governo, política etc. Pois como qualquer outra arte, quadrinhos é uma forma de expressão. Passando por muitas eras e reformas, chegamos ao PRIMOR que encontramos hoje. Tanto do trabalho de arte, com cores digitais cada vez mais modernas, até o trabalho de impressão, com material cada vez melhor e edições de luxo em formato de livro (inclusive encontrado em formato de álbum nas livrarias, coisa impensável décadas atrás.) O que me deixa contente é que inclusive trabalhos nacionais muito bons estão sendo relançados em formato de álbum. Bom, mas isso pode ser para uma futura conversa, pois o que estou tentando dizer aqui é que toda essa fascinação por este universo de escapismo (que às vezes pode refletir a realidade ou histórias de alguém que as viveu realmente, trazidas até nós de forma exagerada, pra ficar atraente) gerou essa verdadeira febre que hoje acredito ser o caminho que tomou minha vida. Acho que se não trabalhasse com isso ou algo similar como o design o que me mantém em contato com esse universo, ia ser hippie ou provavelmente mais um bêbado maluco. Agora tem pessoas que me dizem que eu não cresci. Mas sinceramente, pra que crescer? Por fim, tudo isso pra dizer que fiz este blog pra trazer pra vocês a história criada por mim. Só que como viajei demais deixo pro próximo post. Deus abençoe.